segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

As pulgas

"Muitas empresas caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento".

O que lembra a história de duas pulgas.

Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando.
Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha,que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu.
A primeira pulga explicou o porquê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?
- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século 21. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
- E por que é que estão com cara de famintas ?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?
- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
- Hã? O que as lesmas têm a ver com pulgas?
- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me deu o diagnóstico.
- E o que a lesma sugeriu fazer??

"Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança".

Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente.
Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Linguagem corporal nas vendas

Publiquei um artigo no post anterior abordando a importância e o peso que a linguagem corporal tem nas relações pessoais.

Fica evidente que dominar e entender os sinais que o nosso corpo transmite, assim como saber interpretar os sinais que as pessoas com que nos comunicamos também passam é extremamente importante no ato da venda.

Tão importante quanto transmitir a informação sobre o produto que estamos vendendo (comunicação verbal) é conseguirmos influenciar a decisão da outra pessoa com o uso de gestos, entonação e postura (não-verbal).

E isso torna-se mais crítico nas vendas corpo-a-corpo. Conforme cita o artigo, nesse momento o peso da linguagem não-verbal é de 65%. Apenas 35% da nossa influência se dá através das palavras.

Portanto, o profissional de vendas não pode ficar tentando adivinhar o que está acontecendo. Há diversos cursos sério na área e boa literatura bastante acessível. Entender e usar a linguagem corporal é uma das principais ferramentas do profissional de vendas de sucesso.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

A linguagem do corpo - Comunicação Não Verbal

Profa. Maria Luiza Marins Holtz

Os cientistas não-verbalistas, são estudantes do comportamento humano, que se dedicam a estudar as atuações não-verbais e os sinais dos seres humanos, através dos gestos.

Charles Darwin publicou em 1872 um trabalho de enorme influência, "A expressão das emoções no homem e nos animais". Porém, somente em 1960, estes estudos foram valorizados e confirmados através de pesquisas, daí sua grande influência. A partir de 1970, com a publicação do livro de Julius Fast, sobre a linguagem do corpo, o público começou a tomar conhecimento do assunto.

Ainda hoje, a grande maioria das pessoas ignora a existência da linguagem do corpo.

Os resultados das pesquisas mostram que o impacto total de uma mensagem é:

  • 7% Verbal (apenas palavras escritas)
  • 38% Vocal (incluindo tom de voz, inflexões e outros sons)
  • 55% Não-Verbal.(gestos e movimentos)

Numa conversa frente a frente, o impacto é:

  • 35% Verbal (palavras)
  • 65% Não-Verbal (gestos e movimentos)

A maioria dos pesquisadores concorda que:

  • O canal verbal é usado para transmitir informações
  • O canal não-verbal é usado para negociar atitudes entre as pessoas e como substituto de mensagem verbal.

Independente da cultura, palavras gestos e movimentos acontecem juntos.

O ser humano raramente está ciente de suas atitudes movimentos e gestos, os quais podem contar uma história, enquanto sua voz está contando outra.

ATENÇÃO:- Quando a linguagem do corpo não está de acordo com a linguagem verbal, temos a percepção da mentira.

As mulheres são, geralmente, mais perceptivas que os homens. Elas tem habilidade inata para captar e decifrar sinais não-verbais, além de possuirem olho acurado para perceber detalhes e sentir mentiras.


Fonte: MH

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